segunda-feira, 19 de março de 2012

Arcade Day

Diego Campos faz um especial no Brazuca Gamer sobre sua História com fliperamas no Brasil e nos Estados Unidos.



Fliperamas no Brasil estão praticamente extintos, é muito legal saber que outras partes do mundo ainda existem locais como o “Nicle Cade” em Utah, imagine pagar apenas dois dólares a entrada e cinco cents a ficha? Parece um sonho muito distante pros brasileiros, os poucos que restaram ficaram em locais como Playcenter. O antigo GamesWorks do Rio de Janeiro fechou a anos e era o mais próximo de um fliperama estilo o “Nicle Cade” apresentado no vídeo.


"O GamesWorks funcionava no Rio de Janeiro, e apesar do sucesso, durou apenas uns 3 anos."

Lá era um paraíso pra qualquer pessoa que curti um game. Cheio de arcades e pinballs. Mas este paraíso não durou muito, os consoles, mais potentes que os antigos arcades e fichas a preços muito salgados afastaram o publico. Vale lembrar que fliperamas no Brasil se encontravam em locais nada “infantis” por assim dizer, como é visto hoje em dia em Hotzones e playlands da vida, se concentravam em Bares e geralmente eram frequentados por pessoas que provavelmente seus pais não gostariam que você convivesse. Um matéria muito interessante sobre o assunto foi abordada no site da Comunidade Mega drive (parceiro do canal Brazuca Gamer e no Brazuca Gamer Blog) confiram neste link.


" Tipicas maquinas que costumávamos a ver com frequência juntas, pelo país."


Algo que foi comentado é a frustração nos níveis de dificuldade das maquinas. Realmente, fliperama é difícil sim, se gastavam muitas fichas para poder zerar um jogo ou fazer uns bons contras em jogos de luta. Mas era a forma que o mercado encontrou para ganhar dinheiro, os donos das maquinas sabiam que pra conseguir seu lucro, precisavam aumentar drasticamente a dificuldade para que o jogador comprasse mais fichas, e hoje em dia, cartões magnéticos.




Apesar de tudo já descrito, sempre temos alguma boa história com fliperama, até a esposa do Diego Campos possuiu historias curiosas como se pode ouvir no vídeo. Aqui vai a minha história:


“Tive pouco contato com fliperamas na infância, meus pais não gostavam da ideia de ir a lugares sujos cheios de “pivetes”. A minha história mais interessante foi quando estava na 5ª Série e minha colega convidou todos da sala para ir ao aniversario dela no GamesWorks, no New York City Center da Barra da Tijuca. Cada convidado recebeu entorno de 15 reais aproximadamente para se divertir, fomos eu e meus colegas para o “jardim do éden dos vídeo games”, e lá jogamos Crazy Taxi, Metal slug, simuladores de avião, pinball e muito mais, Lembro bem que existia uma parte do complexo que só possui maquinas antigas, dos anos 70 e 80, era tudo muito fantástico! Depois de muita jogatina, comemos O LANCHE, tudo muito gostoso e na medida certa para crianças vorazes por mais vídeo game, sem duvidas foi um dos dias mais felizes que tive naquele ano. Infelizmente como já comentado, Gamesworks no RJ acabou fechando e pior, não pude voltar lá novamente antes que fechasse. Mas a minha única ida lá foi o suficiente para ficar feliz.”


"Guardo até hoje meu cartão!"


E você ai parceiro? Tem uma história legal sobre fliperama? Comente ai, compartilhe com a gente.

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